O ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, se tornou réu em um processo no qual é acusado de assédio sexual e moral a funcionárias do banco. A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceita pela Justiça Federal de Brasília na quinta-feira (30/03), mas os detalhes da pena pedida não foram divulgados devido ao segredo de Justiça.
Pedro Guimarães foi presidente da Caixa por três anos e seis meses e pediu demissão em junho de 2022, após se tornar alvo de investigações do MPF e do Tribunal de Contas da União (TCU). As acusações de assédio envolvem funcionárias do próprio banco, que relataram terem se sentido assediadas pelo economista em diferentes ocasiões, durante viagens de trabalho e eventos.
As mulheres relataram aproximação física e toques indesejados. As investidas teriam ocorrido durante viagens realizadas por Pedro Guimarães e funcionários do banco, especialmente em ações do Caixa Mais Brasil, programa criado pelo Executivo para dar visibilidade à Caixa em todo o país.
A defesa de Guimarães negou as acusações e afirmou que ele “nega taxativamente a prática de qualquer crime e tem certeza que durante a instrução a verdade virá à tona, com a sua absolvição”. Guimarães afirmou que confia na Justiça e que as acusações são falsas.