Os pais da criança de dois anos que morreu após ser atropelada por um
carro que invadiu o playground de um condomínio na cidade de Timon, no
Maranhão, prestaram depoimento no 2° Distrito Policial (2° DP) na manhã desta
quinta-feira (2) ao delegado Renato Cordeiro.
Ainda em estado de choque com a tragédia, a mãe disse em seu depoimento ao
delegado que tinha o costume de ir todos os dias ao parquinho do condomínio
para brincar com o filho e contou os detalhes do momento em que o veículo
invadiu o local.
“Ela estava no momento do acidente brincando com ele no balanço. Ela
empurrava a cadeirinha dele, estava de frente para ele na hora que ela ouviu um
barulho de motor, forte, e de repente viu o veículo invadindo o parque e
arrancando o balanço, atropelando ela, o filho e as outras duas crianças que
estavam no local”, pontuou o delegado.
A mãe da criança, que também ficou ferida no acidente, lembrou ainda que
procurou pelo filho logo após ser arremessada contra uma das grades do
playground e o encontrou debaixo do veículo, próximo ao pneu dianteiro
direito.
“Em seguida, pessoas que estavam no local o retiraram de lá e o levaram para
uma casa que fica em frente ao salão de festa. Ela disse que viu no momento que
a motorista foi tirada do carro, só viu que era uma mulher loira”, completou
Renato Cordeiro
Após prestar depoimento, a mãe da criança foi encaminhada para o Instituto
Médico Legal (IML) de Timon. “Ela teve uma lesão no dedo anelar direito, perdeu
parte da digital desse dedo, que foi reconstruída em cirurgia. Ela foi fazer o
exame de corpo delito”, explicou o delegado.
A expectativa é que uma adolescente de 13 anos, outra vítima do acidente e
que sofreu um corte no rosto e perdeu parte do couro cabeludo no acidente,
compareça ao 2° DP na próxima segunda-feira (6) para prestar depoimento. A
motorista do carro que atropelou a criança foi ouvida na última quinta-feira
(26). O delegado não estipulou um prazo para a conclusão do inquérito,
mas informou que ainda aguarda o resultado de alguns laudos, como a realizada
no veículo que provocou o acidente. Caso se confirme que não houve “pane
mecânica”, não se descarta a possibilidade da condutora ser responsabilizada
por homicídio culposo.
Com informações do cidadeverde.com