Pastoral do Povo de Rua tem trabalho reconhecido em sessão na Câmara

Este ano a Pastoral do Povo da Rua de Teresina completa 12 anos de atuação e a Câmara Municipal, a pedido do vereador Dudu (PT), realizou uma sessão solene nesta quarta-feira (7) em homenagem à entidade que acolhe pessoas em situação de rua, promovendo espaços de integração, formação e qualificação para a reinserção social.
“Cada vez mais precisamos difundir o trabalho da Pastoral do Povo para trazer de volta à sociedade essa população. É uma homenagem justa, justíssima, aprovada por unanimidade nesta Casa. E com a presença do nosso Arcebispo D. Juarez, nosso Bispo Emérito D. Jacinto e do nosso querido e iluminado Padre João Paulo, e com a presença de toda Pastoral fizemos essa sessão solene, que Deus continue abençoando a eles”, afirmou o vereador Dudu.
“Foi uma honra receber em nossa Câmara o Arcebispo Don Juarez, D. Jacinto Bispo Emérito e o Padre João Paulo, importantes lideranças religiosas que conduzem esse trabalho humanitário em nossa cidade”, completou o parlamentar.
Durante a solenidade foi exibido o documentário sobre a história e as ações da pastoral, focado na busca para a conscientização sobre a falta de moradia, especialmente devido ao uso abusivo de substâncias psicoativas.
O Arcebispo de Teresina, Dom Juarez, agradeceu o reconhecimento da casa legislativa ao trabalho desenvolvido pela pastoral e solicitou apoio para o fortalecimento de ações preventivas para que menos pessoas estejam em situação de rua em Teresina. “Nós precisamos de políticas afirmativas que garantam não apenas assistência no depois da situação, mas que também previna. Políticas de prevenção. E aqui está o compromisso que eu peço à presidência desta Casa dos vereadores, a aprovação do Comitê Intersetorial de acompanhamento a esta pastoral”, defendeu.
Para Arcebispo Emérito de Teresina, Dom Jacinto Brito, é preciso ir além da mera assistência e garantir políticas públicas que previnam e enfrentem a realidade das pessoas que vivem nas ruas. “Não podemos mais permitir que os pobres dependam apenas da piedade alheia. Devemos acreditar no poder público e exigir políticas afirmativas que promovam a justiça social e a inclusão”, pontuou.