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Lacen está com novo método para diagnóstico de tuberculose 

O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) está ampliando as análises por meio da implementação de um novo método para o diagnóstico de tuberculose e a inclusão de novos exames para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além disso, este ano o Lacen vai dobrar a quantidade de exames de DNA.

Foto: Ascom

O novo método de análises, chamado Interferon Gama Release Assay (IGRA), vai dar ao laboratório mais agilidade no diagnóstico da tuberculose latente. Esse teste é para pessoas que não apresentam sintomas da doença, mas que fazem parte do grupo de pacientes imunocomprometidos, cujos mecanismos de defesa contra a infecção apresentam alterações. Atualmente, o teste padrão utilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) é o tuberculínico purified protein derivative (PPD). Embora esse teste tenha baixo custo e não exija componentes de laboratório, os resultados podem ser confundidos pela identificação de microbactérias não tuberculosas, vacina BCG ou por fatores relacionados à manipulação, realização e leitura do teste.

O Lacen realizou 2.847 baciloscopias, 1.312 culturas, 1.606 testes rápidos pelo Método Molecular (TRM) e 190 Testes Fenotípicos de Sensibilidade a Medicamentos (TSM), todos voltados para o diagnóstico da tuberculose somente no ano passado.

A Coordenação de ISTs da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em 2022 registrou um aumento no número de casos diagnosticados no Piauí. Foram 1.049 novos casos, dos quais 792 são de pessoas residentes no estado.

Além disso, o Lacen ampliou o número de laudos de DNA, que vão ser realizados durante a campanha “Eu Tenho Pai”, da Defensoria Pública do Estado do Piauí e do Tribunal de Justiça, que passando de 100 laudos para 150 exames de paternidade.

“Atentos à necessidade da Defensoria e do TJ, e sabendo da capacidade do nosso laboratório, decidimos ampliar esses exames, que serão entregues durante a campanha, fortalecendo a parceria entre as instituições. Mas lembramos que o Lacen atende demandas de DNA enviadas pelos órgãos da Justiça durante todo o ano”, comenta o diretor.

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