Na última terça-feira (5), um ataque a uma escola infantil em Blumenau, Santa Catarina, resultou na morte de pelo menos quatro crianças. O episódio ocorreu apenas dez dias após outro caso de violência em escola na Grande São Paulo, em que um jovem matou uma professora e feriu outras quatro pessoas.
Políticos de diferentes partidos manifestaram suas opiniões sobre o ocorrido. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou o ataque como repugnante, deplorável e injustificável, e afirmou que não se pode aplicar atenuantes jurídicos para crimes hediondos. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) manifestou apoio às famílias das vítimas e pediu a responsabilização pelos crimes.
Outros parlamentares ressaltaram a importância de debater a prevenção à violência em escolas. A deputada Rosângela Moro (União-SP) destacou que este não é um caso isolado e que é urgente debater a prevenção. Já o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) classificou o ataque como brutal e afirmou que não pode ficar impune. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) manifestou solidariedade e disse estar atenta aos desdobramentos do caso.
Pelo Twitter, o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) anunciou ter apresentado uma proposta de lei (PL 1449/23) que prevê segurança armada nas escolas e pediu o apoio da população. A deputada Daniela Reinehr (PL-SC) reforçou a importância de autorização para entrar em escolas e creches e a necessidade de segurança para evitar tragédias como esta.
Em suma, a classe política brasileira condenou o ataque e expressou solidariedade às famílias das vítimas, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de debater a prevenção à violência em escolas e creches. Algumas propostas foram apresentadas para reforçar a segurança nas instituições de ensino, como a contratação de seguranças armados e a exigência de autorização para entrar nas escolas.