A Controladoria-Geral da União (CGU) informou, nesta segunda-feira (6/3), que analisou oito recursos sobre imposição de sigilos impostos pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A pasta optou por tornarem públicos os registros de entrada e saída dos filhos de Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
A decisão foi negada, à época, pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O pedido incluía as visitas ao Planalto feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), vereador Carlos Bolsonaro (PL) e Jair Renan.
O GSI deverá, em até 10 dias, disponibilizar o acesso aos registros, como determinou a CGU. “Considerando o fim do mandato do então Presidente da República, Sr. Jair Messias Bolsonaro, entende-se que a classificação da informação expirou e que deve prevalecer o princípio da transparência sobre as informações solicitadas, devendo ser concedido prazo adequado para o atendimento do pedido de modo a não prejudicar as atividades rotineiras das áreas envolvidas”, destaca o parecer produzido pela auditoria.
Polícia Rodoviária Federal
A CGU também concordou em divulgar informações relacionadas ao planejamento de operações e abordagens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições de 2022.
Fonte: Metrópoles