A cantora Preta Gil morreu, neste domingo (20), aos 50 anos, após luta contra câncer. Ela estava fazendo tratamento contra a doença nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora.
A equipe de Preta se pronunciou em nota após a divulgação da morte da artista. ”É com imensa dor e profundo pesar que comunicamos o falecimento da nossa amada Preta Gil”, iniciou o texto.
Preta foi uma mulher transgressora, sempre à frente do seu tempo. Quebrou paradigmas, provocou reflexões e iluminou caminhos com sua coragem. Uma mulher empoderada, que foi e continuará sendo luz para inúmeras outras mulheres. Pretinha era justa, honesta, generosa. Uma mãe e avó dedicada, uma guerreira incansável que inspirou e seguirá inspirando milhares de pessoas.
Sabemos o quanto sua luta foi dura, e o quanto ela desejava viver. Ela não desistiu nem por um instante. É esse amor pela vida, essa história de força e resiliência, que permanecerá eternamente em nossos corações.
Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a filha de Gilberto Gil foi a uma clínica fazer mais uma sessão de quimioterapia e se sentiu mal. Lá, os médicos detectaram que a doença havia se alastrado.
Preta Gil estava em tratamento contra um câncer colorretal, diagnosticado em janeiro de 2023 e que entrou em remissão no final do mesmo ano. Em agosto de 2024, a doença voltou em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. No dia 19 de dezembro, ela fez uma cirurgia de 20 horas para retirada dos tumores.
A artista viajou para os Estados Unidos no início de maio de 2025 para continuar seu tratamento contra a doença, buscando opções alternativas que não estavam disponíveis no Brasil. Ela chegou no dia 12 de maio e começou a etapa de consultas e exames para definir o protocolo de tratamento.
Em uma entrevista anterior, a cantora já havia afirmado a motivação por trás da mudança para o exterior. “No Brasil, já fizemos tudo o que podíamos. Agora minha chance de cura está no exterior, e é para lá que eu vou”, declarou durante participação no programa Domingão com Huck, em abril deste ano.
Quarta dos oito filhos de Gilberto Gil, Preta era afilhada de Gal Costa e chamava Caetano Veloso de tio. Cresceu entre nomes icônicos da música e tinha no braço uma tatuagem com o nome “Drão”, em homenagem à mãe e à canção favorita do pai. Desde pequena, gostava de se apresentar, imitando Chacretes, Gretchen e as Frenéticas.