MESTRA
Os detalhes são importantes e fazem a diferença, pois a mãe natureza nos mostra tudo isso na sua criação. Vejam as árvores, pois são de várias espécies e convivem, lado a lado, uma da outra numa boa, sem discriminação, sem perrengue e sem inveja. Cada uma delas sabe da sua importância para os insetos, para as flores, para as borboletas, para a beleza e para os pássaros. Trazem pequenos ou até minúsculos detalhes nas folhas, nas flores e nos frutos. Elas nascem na mesma terra, mas ninguém tenta plagiar os detalhes das folhas, das flores e dos frutos das outras árvores. Os peixes foram programados para viverem dentro das águas. Os sapos, por serem anfíbios, nascem dentro d’água, feito girinos, mas estão programados para viverem nos mundos aquático e terrestre. As serpentes representam a parte mais insignificante e vil dos seres vivos, pois ainda rastejam apoiadas pela barriga, sendo assim, são menores do que os quadrúpedes e do que os bípedes. Já as aves são os seres mais elevados, pois não rastejam e nem caminham, voam. A metamorfose da borboleta é a melhor analogia do caminho que o homem deve perseguir durante a sua saga no planeta Terra, pois nasce rastejando (engatinha), depois deve se tornar um eremita em seu casulo e, por fim, deve voar à busca do sobrenatural e não ficar juntando sucatas, mas o homem ainda insiste, em pleno século XXI, na era da IA(Inteligência Artificial), em continuar rastejando e caminhando sem nunca procurar se elevar ao mais alto dos céus, mas insistindo em ser o mais vil dos vermes.