A irmã de Carlos Eduardo Ferreira, principal suspeita de tê-lo assassinado a facadas no último domingo (5), no Residencial Jacinta Andrade, zona Norte de Teresina, se apresentou nesta semana ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhada de seu advogado. Apesar de ter confessado o envolvimento no crime, ela não foi presa.
De acordo com as investigações, o crime teria ocorrido após uma briga familiar. Segundo o comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, major Flávio Pessoa, Carlos Eduardo foi até a casa da mãe para exigir dinheiro a fim de continuar bebendo. Diante da recusa, iniciou-se uma discussão.
O DHPP apurou que Carlos teria agredido verbalmente a própria mãe e, em seguida, entrado em luta corporal com o cunhado. Ao presenciar a confusão, a irmã interveio para defender o companheiro e conseguiu retirá-lo do local.
Quando retornou para dentro da casa, ela encontrou a mãe caída, segurando o calcanhar de Carlos, e acreditou que o irmão havia agredido a idosa. Nesse momento, segundo o delegado Natan Cardoso, do DHPP, a mulher pegou uma faca e desferiu cerca de 12 golpes contra Carlos Eduardo, que não resistiu aos ferimentos.
A Justiça decidiu não decretar a prisão preventiva da suspeita, impondo apenas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. O caso segue sob investigação do DHPP.