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Olodum, patrimônio imaterial da Bahia, é atração confirmada no Piauí Pop

A banda Olodum chega para somar ao Piauí Pop 2023 com a turnê Olodum Bahia Viva. O maior bloco afro de Salvador é uma escola de tambores afro-brasileiro da Bahia e foi fundada em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco. 

O Rei do Pop Michael Jackson chegou a gravar o clipe da música ‘They Don’t Care About Us’ em Salvador, em 1996, com o Olodum. Recentemente, o vídeo superou a marcar de 1 bilhão de visualizações. 

O Piauí Pop acontece entre os dias 04 e 08 de junho no completo do Albertão e da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi).

Atrações nacionais: Poesia Acústica (04), Planta e Raiz (05), Raimundos (06); Oludum, Biquini, Edu Falaschi & Orquestra Sinfônica de Teresina, Natiruts, Paulo Ricardo, Sandra Sá + Serjão Loroza + Luciana Mello, Xamã e Enme Paixão, (07); Marina Sena, Criolo, Negra Li, Detonautas, Marcelo Falcão, Filipe Ret, Froid, Cynthia Luz, Sidoka (08).

Atrações regionais: Yuri, Calmô, Navegantes, Coletivo DOPE (04); Banda Acesso, Baile Afro Samurai, Cabessativa, Cochá (05); Amigos do Vigia, o Transtorno, Roque Moreira, Narguile Hidromecânico (06); Banheiro de Rodoviária, Radiofônicos, Narcolicista, Cojobas (07); Math Gabe, Danilo Rudah, Felinho, Validuaté, Original Flip (08).

Patrimônio Cultural Imaterial 

O grupo Olodum foi fundado em 1979, no Centro Histórico de Salvador e celebra 40 anos de história, arte e cultura afro brasileira. Tombado pela ONU como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Bahia, o grupo tornou-se uma das mais importantes expressões da música mundial.

O bloco afro foi inicialmente criado como opção de lazer para os moradores de Maciel/Pelourinho, a fim de garantir o direito de brincarem o carnaval de maneira organizada e também para mostrar a origem, história e cotidiano da população negra do centro de Salvador.

Olodum é uma palavra de origem yorubá e, no ritual religioso do candomblé, significa “Deus dos Deuses” ou “Deus maior” Olodumaré, não representa um orixá mas, o Deus criador do Universo.

O bloco vem se desenvolvendo, ao longo dos anos, com ações afirmativas na cidade de Salvador. A sua sede, A casa do Olodum, é um espaço que visa combater a discriminação social e racial, estimular a auto-estima e o orgulho dos afro-brasileiros, disseminar a cultura e assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas na Bahia e no Brasil.

As cores do Olodum formam a base do Pan-africanismo, Rastafarianismo e do Movimento Reggae; a cor verde representa as florestas equatoriais da África, o vermelho é o sangue da raça negra, o amarelo, o ouro da África, o preto é o orgulho da população negra e o branco, a paz mundial.

Fonte: cidadeverde.com

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