Sexta-feira, Outubro 17, 2025
36.8 C
Teresina

Garçom é preso por dopar e assassinar empresário asfixiado no Espírito Santo

A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu o garçom amazonense Paulo da Silva de Oliveira, de 29 anos, apontado como autor do assassinato do empresário Carlos José Pereira, de 62 anos. A vítima foi dopada e asfixiada, e encontrada dentro do próprio carro estacionado em um posto de combustíveis, em julho, em Vitória.

INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil divulgou detalhes do crime nesta quarta-feira (15) e informou que antes da morte, o suspeito exigiu transferências bancárias da vítima. Ele foi indiciado por  latrocínio, que é o roubo seguido de morte

A polícia já tinha indícios da participação de Paulo no latrocínio, por isso pediu o mandado de prisão temporária quando ele foi detido pela invasão residencial, inclusive por receio de que ele retornasse ao Amazonas, seu estado de origem, tornando mais difícil recapturá-lo, detalhou o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Ramiro Diniz.

Local onde empresário foi morto no ES | FOTO: Reprodução

Local onde empresário foi morto no ES | FOTO: Reprodução

O suspeito e a vítima se conheceram em um bar, onde Paulo trabalhava como garçom. A polícia disse que os dois já haviam saído juntos algumas vezes antes do crime. 

O CRIME

Segundo a polícia, era Paulo que dirigia o carro. Ele sai do carro, bate a porta e caminha em direção ao carona. O empresário Carlos José se levanta e tenta sair do carro, mas é impedido. Segundo a polícia, é neste momento que o empresário foi morto asfixiado.

Após o assassinato, Paulo coloca o corpo da vítima no banco de trás do veículo, cobre com um lençol, coloca um boné sobre o rosto do empresário. Depois, o garçom limpa o carro por mais de 20 minutos para eliminar as impressões digitais.

No dia do assassinato, Carlos José buscou o suspeito próximo ao Terminal de Carapina, e os dois seguiram para uma região de cachoeira. O suspeito inicialmente negou o crime, mas depois confessou ter matado o empresário e roubado pertences pessoais, como o celular e um cordão de ouro, vendido por R$ 150 a um ourives.

Related Articles