às 10:10
A principal novidade da repactuação entre a Prefeitura de Teresina e os consórcios das empresas que operam o transporte público da cidade será o anúncio, que deve ocorrer até quarta-feira, 11, pode ser de que os teresinenses não irão mais pagar passagens nos ônibus da cidade. Sim, transporte 100% gratuito, custeado pelo Poder Público, sem sistema de bilhetagem.
Como vai ser
O custo do transporte público na capital chega a R$ 8 milhões por mês, relata a fonte. Com empresas privadas, Governo do Estado, Poder Judiciário e demais entes custeando parte da compra de vale transporte dos seus funcionários, o montante será alocado para um fundo da PMT, gerido exclusivamente pelo município. Se o arrecadado chegar a R$ 4 milhões, por exemplo, a Prefeitura irá completar o restante com recursos próprios.
Impacto
Com uma arrastada crise no transporte público da cidade, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema na Câmara de Vereadores, greves sucessivas de trabalhadores e falta de acordo com as empresas dos consórcios de ônibus, que alegam débitos milionários, as perspectivas de resolução do problema haviam se tornado mais distantes na avaliação de parte do mundo político.
Virada
A decisão da Prefeitura de Teresina, que ainda será anunciada oficialmente, tem potencial de mudar o ponteiro de forma radical a favor da gestão de Dr. Pessoa, que buscará a reeleição e tem no transporte público a maior pedra no sapato em termos de avaliação de popularidade.
Créditos
Entre os atores que operaram nos bastidores para a concretização da repactuação está o presidente da Eturb, João Duarte, o Pessoinha, cuja pasta passou a cuidar da bilhetagem eletrônica na capital. O superintendente da Strans, Bruno Pessoa e o próprio prefeito também merecem o crédito na concretização do acordo que dará fim ao imbróglio que penalizava a população de menor renda da capital.
Com informações de Sávia Barreto